Revista Afro-Ásia
Caros Professores e estudantes, é com grande satisfação que publico esta notícia no HISTORIANET.
A criação de um site com toda a coleção da
Revista Afro-Ásia.
No site, temos acesso a diversos artigos, publicados por diferentes autores em 2006 e anos anteriores, porém todos muito atuais, dada nossa completa ignorância sobre os estudos das sociedades africanas.
Se, como sempre digo aos meus alunos, "o preconceito é fruto da ignorância", e o papel da história é justamente de nos ajudar a compreender a origem e o desenvolvimento desigual das sociedades humanas ao longo do tempo, a
Revista Afro-Ásia e o site são instrumentos fundamentais nesse processo.
Gostaria de recomendar a todos que, junto a suas escolas, verificassem a possibilidade de adquirir exemplares para a biblioteca, ampliando a divulgação da obra, assim como fortalecendo o núcleo que desenvolve esse trabalho a partir da Universidade Federal da Bahia.
Confiram!
www.afroasia.ufba.br
Meus sinceros agradecimentos e votos de sucesso à equipe responsável.
Prof Claudio Recco
Coordenador do HISTORIANET
Afro-Ásia é, desde 1965, a revista semestral do Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia (Salvador - Brasil). Esta publicação dedica-se à divulgação de estudos relativos às populações africanas, asiáticas e seus descendentes no Brasil e alhures. A revista preenche destacado espaço na vida cultural brasileira, pois é um dos poucos periódicos nacionais inteiramente dedicados a temas afro-brasileiros e africanos, em um país e estado (Bahia) conhecido pela pujança de sua cultura e história de origem africana. Os trabalhos publicados na Afro-Ásia têm promovido a reflexão e o debate acadêmico sobre temas como a história da escravidão, relações raciais e os complexos processos de construção identitária, e têm também produzido referências significativas para uma ação sócio-política progressista, orientada para o combate às desigualdades étnico-raciais em nossa sociedade.
Editores
Luis Nicolau Parés, Renato da Silveira, Valdemir Zamparoni.
Conselho Editorial
Michel Agier (EHESS/França), George Reid Andrews (U. de Pittsburg/EUA), Ubiratan Castro de Araújo (UFBA), Marion Aubrée (EHESS/França), Júlio Braga (UEFS), Marcus Joaquim M. de Carvalho (UFBE), Anani Dzidzenyo (U. de Brown/EUA), Paulo F. de Moraes Farias (U. de Birmingham/Inglaterra), Flávio dos Santos Gomes (UFRJ), Antonio Sérgio A. Guimarães (USP), Sandra Lauderdale Graham (U. de Texas-Austin/EUA), Carlos A Hasenbalg (IUPERJ), Silvia H. Lara (UNICAMP), Vivaldo da Costa Lima (UFBA), Yvonne Maggie (UFRJ), J. Lorand Matory (U. de Harvard/EUA), Kátia M. de Queirós Mattoso (U. de Paris IV/França), Elikia M´Bokolo (EHESS/França), Maria Inês Côrtes de Oliveira (UFBA), Angelina Pollak-Eltz (U. Católica Andrés Bello/Venezuela), Reginaldo Prandi (USP), João José Reis (UFBA), Livio Sansone (UFBA), Rebecca Scott (U. de Michigan/EUA), Edward Telles (U. de Califórnia-Los Angeles/EUA), Olabiyi Babalola Yai (U. da Florida/EUA).
Na edição 32, disponível no site, o professor Lívio Sansone apresenta:
TRÊS VISÕES SOBRE COR E RAÇA NO BRASIL
- Jonathan W. Warren, Racial Revolutions: Antiracism and Indian
Resurgence in Brazil, Durham, Duke University Press, 2001. 363 p.
- Robin E. Sheriff, Dreaming Equality: Color, Race, and Racism in Urban
Brazil, East Brunswick, Rutgers University Press, 2001. 264 p.
- Sandra Lauderdale Graham, Caetana Says No: Women's Stories from a
Brazilian Slave Society, Cambridge, Cambridge University Press, 2002.
183 p.
Estes são três livros não apenas muito diferentes como também desiguais: uma narrativa histórica extremamente detalhada e originalmente concebida; um ensaio panfletário orientado politicamente; e uma etnografia cuidadosa e bem escrita, centrada no conflito entre discurso e prática. Os três livros efetivamente compartilham uma mesma preocupação com as relações raciais no Brasil e, mais especificamente, com os mecanismos de dominação racial. Distinguem-se, entretanto, no que concerne à perspectiva adotada em relação à agência e à negociação, bem como no quanto de esperança ou desespero os autores projetam sobre o futuro das relações raciais no Brasil.
Leia a resenha completa
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